Cúmulos

Da altura:

Um tipo tão alto, tão alto que precisa subir uma escada para apertar o nó da gravata.

Da altura:
Um homem ser tão alto, mas tão alto que quando o comer deste chega ao estômago já passou do prazo de validade.

Do arrependimento do carrasco:
"Pois é, sempre que enforco alguém me dá um nó na garganta."

Da avareza:
Espreitar por cima dos óculos para não gastar as lentes

Do barulho:
Dois esqueletos a dançar break-dance em cima de um telhado de zinco.

Da beleza:
Uma mulher pôr pestanas postiças no olho do cu.

Da censura:
Proibir uma mulher de abrir as pernas na hora do parto.

Do ciúme:
Brigar com a mulher porque só um dos gémeos se parece com o pai.

Da coincidência:
Estar no cinema, tirar um macaco do nariz, fazer uma bolinha e, ao colá-la por baixo do acento, encontrar lá outra.

Da concisão:
Escrever numa redacção sobre um jogo de futebol: "Partida adiada devido ao mau tempo".

Da contabilidade:
Um tipo ir num comboio rápido e contar as travessas da linha.

Do desperdício:
Um rapaz solteiro, dormir numa cama de casal.

Da dificuldade:
Matar moscas com luvas de boxe.

Da distracção:
Um tipo comer o guardanapo e limpar a cara ao bife.

Da economia:
Tirar cera dos ouvidos e dar brilho ao chão.

Da economia:
Usar o papel higiénico dos dois lados.

Da estupidez:
Dois carecas à briga por causa de um pente.

Do esquecimento:
Já me esqueci qual era o cumulo!

Do exagero:
Passar manteiga no Pão de Açúcar.

Da força:
Um tipo bufar no cu de um boi e endireitar-lhe os cornos.

Da habilidade:
Atar um embrulho com um fio de azeite.

Da higiene:
Ter os dentes tão amarelos, tão amarelos que sempre que sorria o trânsito abrandava.

Da indústria :
Comer serradura e cagar tábuas aplainadas.

Da indústria:
Comer palha de aço e cagar arame farpado.

Da ironia :
É o senhor Salgado só poder comer coisas insoças.

Da ironia :
Uma mulher tão preta, tão preta, tão preta que se chamava Branca Clara Das Neves.

Da ingratidão:
Entregar ao pai um frasquinho de esperma e dizer: "Pronto pai, já não te devo mais nada."

Da inocência:
Uma rapariga espremer as maminhas, julgando que são borbulhas.

Da lentidão:
Fazer uma corrida sozinho e chegar em segundo.

Do macaco:
Tirar um homem do nariz.

Da magreza:
Andar à chuva e não se molhar.

Da magreza:
Deitar-se em cima de um alfinete e se cobrir com a linha.

Da monstruosidade:
É o monstro dizer à monstra que quer fazer monstrinhos e a monstra responder ao monstro que não quer fazer monstrinhos porque está com a monstruação.

Da obesidade:
Um tipo tão gordo, tão gordo que precisa dar dois passos em frente para apertar o cinto.

Da organização:
Comer sopa de letras e cagá-las por ordem alfabética.

Da ignorância:
Abrir a caneta para procurar as letrinhas.

Da paciência :
Catar piolhos com luvas de boxe.

Da paciência :
Assistir a uma corrida de caracóis em câmara lenta.

Da paixão musical:
Colocar o ouvido na fechadura, quando uma miúda está a cantar no chuveiro.

Do azar:
Num estádio de futebol com 120000 espectadores, 22 jogadores 10 suplentes, 1 árbitro, 2 fiscais de linha e uma data de polícias, uma gaivota cagar em cima da tua cabeça.

Da preguiça:
Um tipo casar com uma mulher grávida para não ter trabalho.

Da preguiça:
Levantar-se duas horas mais cedo para estar mais tempo sem fazer nada.

Da pobreza:
Vender a camisa para comprar sabão para a lavar.

Da política:
Um homem dar um peido e prometer dar mais.

Da sorte:
Ser atropelado por uma ambulância.

Do azar:
Ser atropelado por um carro funerário.

Da vadiagem:
É a morte bater à porta e o sujeito não estar em casa.

Da vaidade:
Comer uma rosa para enfeitar os vasos sanguíneos..

Da tristeza:
Acordar bem humorado, lembrar que é casado e ter que voltar para casa.

Dos cúmulos:
Um mudo telefonar a um surdo para convidar um cego para irem ver uma corrida de paralíticos.

Dos cúmulos :
Entrar na Internet para ler estas merdas.